No seguimento do programa ‘Prós e Contras’ do passado dia 1 de Abril 2019, na RTP 1, o qual teve como base as Medicinas Não Convencionais VS Medicina Convencional, os órgãos da APPA reuniram com vista a analisar o conteúdo significativo do referido programa e também os diversos comentários que foram e têm vindo a ser proferidos nas redes sociais.
Na verdade, os Senhores Doutores. e Cientistas, dignos representantes da Medicina Convencional, com afirmações eivadas de má-fé, algumas das quais tocam o núcleo da responsabilidade criminal de quem as proferiu.
Todavia, os órgãos da APPA, conscientes das responsabilidades que têm na defesa da saúde e qualidade de vida dos portugueses, pretende tão-somente com este comunicado, vir a terreiro defender a boa imagem e o bom nome de todos os profissionais das TNC e em especial do Presidente Dr. Pedro Choy que foi o mais visado neste programa.
Por outro lado, lamentar os inúmeros comentários com contornos de racismo, xenófobos e arrogantes e mal-educados, chegando mesmo a roçar a má educação, que têm vindo recorrentemente a ser expostos nas redes sociais e mesmo em alguns órgãos de comunicação social, que veicularam palavras da autoria ou proferidas pelos aqui visados palavras como “ Organizar um debate com um charlatão “entre outras.
Não nos revemos neste tipo de comentários e de atitudes, uma vez que vivemos numa sociedade evoluída, democrática onde imperam ainda valores, que devem ser transmitidos e ensinados por quem ocupa cargos de responsabilidade.
Apenas podemos aceitar tais afirmações como uma “tirada” ou “adorno verbal”, como uma “ imagem da atual retórica”, ou então, caso contrário, é a visão de alguém que tendo olhos não quer ver, mas que de facto vê e felizmente que vê, uma terapêutica que consegue melhorar, recuperar e prevenir as doenças, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos que recorrem às TNC.
As agressões são maioritariamente acusações públicas de charlatanismo, acusação que se baseia no facto de exercermos Acupunctura e Medicina Chinesa, duas profissões que são reguladas em Leis 45/2003, 71/2013 e 1/2017. Leis essas da Assembleia da República que reuniram grande consenso. A primeira foi aprovada por unanimidade dos votos e as outras duas por grande maioria e sem nenhum voto contra. Factos per si demonstrativos do consenso nacional em torno destas leis.
Não é de todo admissível ser-se insultado e difamado com base no exercício normal da sua profissão que são reconhecidas por lei.
Esta será a luta de milhares de profissionais que com o fruto do seu trabalho e empenho, querem dispensar as Terapêuticas Não Convencionais em prol do bom serviço ao cidadão.
Todos somos poucos e juntos podemos contribuir para o sucesso do nosso Serviço Nacional de Saúde.
A Direção da APPA